
Brainspotting é um modelo de recurso, sendo o recurso primário a presença sinto- nizada do terapeuta. O recurso secundário é o acesso profundo, focado e preciso ao cérebro subcortical, que é obtido através da consciência somática combinada com a observação e utilização da orientação visual. O objetivo do Brainspotting é também o recurso de colocar e manter uma moldura que promova a saída da desregulação e o deslocamento em direção à autorregulação. Essa moldura expande e fortalece a jane- la de tolerância dos clientes. Considera-se que clientes com transtornos dissociativos e de apego graves estejam fora da janela de tolerância do Brainspotting e necessitam de mais “holding” e “grounding”. Para isso se utilizam ambas as técnicas do Brains- potting (incluindo o ponto de contato visual) e a integração com outros modelos que abordam trauma desenvolvimental grave.