Progressos recentes na neurociência tornaram possível uma colaboração mais intensa com a psicoterapia. Numerosos estudos experimentais ajudam na compreensão de modelos e técnicas psicoterápicas. Foi demonstrado que elementos, tais como técnicas específicas de linhas de terapia, são menos importantes do que se pensava. Pelo con- trário, a qualidade da relação terapêutica foi identificada como uma variável efetiva no processo terapêutico. No entanto, a neurociência pode ajudar na compreensão do como e por que da relação terapêutica e dos processos terapêuticos. Do ponto de vista de sinergia, o cérebro pode ser interpretado com um sistema que se auto-organiza e cujo modo de funcionamento segue a ação auto-regulatória dos primatas. Uma tarefa central da relação terapêutica é a criação de um ambiente seguro e estável, que permite instabilidades no “sistema humano”, para que sejam construídas novas condições de equilíbrio. Nesta apresentação serão explicadas funções cerebrais para a regulação e organização da homeostase, emoção, do estresse e da dor. Podem se inferir condições para a formação de processos de auto-organização a partir da teoria da sinergia e dos resultados da pesquisa em psicoterapia. Uma melhor compreensão das funções cerebrais pode nos auxiliar nesse projeto.

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